Uma das principais tendências para o trabalho no século XXI é a possibilidade de desempenhar suas funções fora do ambiente corporativo. O trabalho remoto já é uma realidade para muitas empresas, que verificaram que não era mais tão essencial para a sobrevivência da própria companhia que seus empregados batessem ponto e estivessem juntos em um mesmo local.
Uma pesquisa chamada “O Futuro do Trabalho”, realizada no final de 2017 e divulgada pelo site Transformação Digital mostrou que, ao menos um terço das empresas pretendiam incentivar, de alguma forma, o trabalho remoto no ano seguinte. Se elas cumpriram a promessa, não se sabe, mas, de qualquer forma, permitir maior flexibilidade ao trabalhador está no horizonte das companhias - e isso deve aumentar.
No entanto, é preciso adotar algumas boas práticas para que o trabalho remoto se torne algo positivo, não só para o empregado como para o empregador.
Neste artigo, vamos explicar o que é trabalho remoto, quais são suas vantagens e desvantagens e por que é que essa prática tem oportunidade de revolucionar o ambiente de negócios no país.
O que é trabalho remoto?
Também chamado de teletrabalho e home office, o trabalho remoto consiste em fazer atividades profissionais à distância, usando a tecnologia para realizar as tarefas e se conectar com os colegas.
Escritório domiciliar, café ou coworking são alguns dos locais que acabaram se transformando em uma estação de trabalho.
É cada vez mais comum que os trabalhadores (e as empresas) optem pelo trabalho remoto, não só pela praticidade, como pela economia de recursos. Uma outra vantagem é permitir a flexibilização dos horários de trabalho, valor que tem sido cada vez mais buscado pelos trabalhadores em todo o mundo.
Mas o trabalho remoto não significa perda da qualidade do trabalho ou descontrole com relação às horas trabalhadas. Na verdade, isso é um mito. A principal diferença dessa modalidade de trabalho para um modelo mais tradicional — em que os colaboradores têm hora para chegar e sair do escritório — é a organização das horas trabalhadas.
Embora o ponto eletrônico seja uma maneira eficiente de controlar quanto tempo um funcionário ficou dentro da empresa, ele não consegue medir sua produtividade. Desse modo, uma prática que vale muito quando a gente fala de trabalho remoto é o combinado.
As metas continuam de pé e elas devem ser cumpridas, mas cada vez importa menos se você realiza seu trabalho de 8h da manhã às 17h ou se tem outros hábitos — desde que isso não interfira na rotina do trabalho.
4 vantagens do trabalho remoto
Se você ainda não está convencido sobre o que é trabalho remoto, vamos tentar explicar seus principais benefícios em quatro tópicos:
1. Flexibilidade
A principal vantagem do trabalho remoto é a possibilidade de mudar a lógica daquele trabalho engessado, em que o colaborador entra em um escritório às 8h e deixa o local às 17h. Você tem uma reunião na escola do seu filho do meio da tarde? Uma consulta médica? Ou simplesmente quer fazer uma atividade física em horário comercial? Tudo bem. Desde que tudo isso seja combinado, não há problema algum.
2. Redução de custos
Sem um escritório fixo para manter, a empresa consegue economizar com algumas das principais despesas — aluguel, condomínio, contas de água e luz e manutenção do espaço, por exemplo.
No entanto, é preciso oferecer condições para que os funcionários possam trabalhar de casa — ou onde quer que eles queiram trabalhar. Computador, acesso à internet e uma linha de telefone é o básico que todo mundo precisa ter para trabalhar fora do escritório.
3. Possibilidade de trabalhar de qualquer lugar (qualquer mesmo)
Com a possibilidade do trabalho remoto, as empresas têm se tornado cada vez mais diversas. Não é mais incomum escutar de alguém que vive na Europa ou nos Estados Unidos, mas que trabalha para uma empresa no Brasil, de forma remota.
Essa possibilidade atrai cada vez mais pessoas que têm um projeto pessoal que inclui estudar fora ou viver em algum outro lugar, sem que isso signifique ter que abrir mão do trabalho.
4. Maior qualidade de vida
Além da possibilidade de viajar sem precisar largar o emprego, mas, sim, integrá-lo à sua nova realidade — seja ela qual for —, o trabalho remoto também pode proporcionar mais qualidade de vida ao colaborador.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, por exemplo, mostra que 31% dos brasileiros gastam mais de 1h para chegar ao trabalho. Ou seja, são duas horas diárias de um tempo perdido, o que gera estresse, cansaço, dentre outros sintomas que acabam comprometendo o resultado do trabalho.
Com o trabalho remoto, por outro lado, o colaborador pode desenhar sua própria rotina e converter esse período em um trabalho mais produtivo.
Quais os cuidados necessários para otimizar o trabalho remoto?
Trabalhar de forma remota não significa não ter uma rotina. Ao contrário, o que é trabalho remoto sem a organização necessária? Provavelmente, um ambiente caótico que afetará os resultados. Mesmo sem um lugar fixo, como o escritório para criar regras, os próprios colaboradores, mesmo que não se vejam pessoalmente, devem estabelecer algumas normas para garantir o funcionamento ideal do fluxo do trabalho.
Embora cada um trabalhe de um local diferente — que podem ser países diferentes, inclusive — é importante manter algumas rotinas típicas de escritórios tradicionais. Uma delas são as reuniões, que podem ser feitas por videoconferência, por exemplo.
Mas é essencial que ela seja marcada com antecedência e em um horário adequado para que todos possam participar da melhor forma possível. Se uma pessoa vive em São Paulo e, outra, em Berlim, cuja diferença de fuso horário pode chegar a cinco horas, por exemplo, não dá para marcar uma conferência às 17h no horário de Brasília. Seria muito tarde para quem vive na Alemanha.
Se a empresa já sabe o que é trabalho remoto e está certa sobre as vantagens de passar a oferecer essa possibilidade a seus colaboradores, é preciso gastar um tempo para fazer uma transição e estruturar como funcionariam as políticas que já são aplicadas no ambiente presencial. E isso envolve uma série de cuidados, que vão do RH ao jurídico. Aspectos como cultura empresarial, comunicação interna e atividades para integração dos funcionários devem ser repensadas — e não abandonadas — para este novo contexto.
Avaliações de clientes e feedback entre um chefe e um colaborador também devem continuar existindo, embora as reuniões presenciais sejam cada vez mais raras nesse tipo de trabalho.
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