Já faz bastante tempo desde que os primeiros roteadores sem fio chegaram ao mercado, há 20 anos. Nesse tempo, o Wi-Fi passou de ser uma tecnologia pouco acessível para estar presente em quase todos os lugares que frequentamos.
E em todos esses anos, essa tecnologia não deixou de evoluir. Com a inovação, novos dispositivos e soluções chegam ao mercado, trazendo novas exigências em termos de velocidade e demanda de conexão à internet.
Espaços públicos e até mesmo nossas casas contam com inúmeros aparelhos conectados, o que exige roteadores cada vez mais potentes e preparados não apenas para entregar uma boa performance, como também para suportar tamanha conectividade.
A atual tecnologia que a maioria de nós utiliza hoje em dia é chamada de Wi-Fi 5. Neste post, vamos ver o que isso significa, quais são suas principais características e quais as principais diferenças para a versão 4 e a nova versão 6 que deve se popularizar no mercado em breve. Acompanhe!
Wi-Fi 4, Wi-Fi 5, Wi-Fi 6: entenda os nomes
Como padrão, os diferentes tipos de Wi-Fi geralmente recebem nomes complicados, que em nada favorecem o usuário mais leigo. Para acabar com a confusão, a Wi-Fi Alliance, empresa americana de tecnologia responsável por ter criado e trazido a tecnologia wireless para o Brasil, bolou novos nomes para todas as gerações de internet sem fio, desde as passadas até as que virão.
Antes dessa medida, padrões wireless recebiam nomes técnicos, códigos criados pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), instituição dos Estados Unidos. que define esse tipo de nomenclatura.
Desde o ano passado, os novos nomes são:
- Wi-Fi 4: se refere à tecnologia 802.11n, que estava presente nos roteadores mais antigos e que, gradualmente, foram sendo substituídos a partir de 2013.
- Wi-Fi 5: nome dado à tecnologia 802.11ac; trata-se da atual geração.
- Wi-Fi 6: consiste na tecnologia 802.11ax; essa é a nova geração de Wi-Fi que estará presente nos novos modelos de roteadores.
O objetivo da nova nomenclatura é facilitar o entendimento por parte do usuário. O mesmo foi feito com os ícones que identificam cada versão.
Quer dizer, se um consumidor adquiriu um roteador 802.11ac ou ainda possui seu antigo roteador 802.11n, agora eles passam a ser chamados simplesmente de Wi-Fi 5 ou Wi-Fi 4. Além disso, quando um dispositivo tiver suporte a duas redes diferentes, o usuário sabe que a mais recente deve ser mais rápida.
Vale notar que, embora existam as versões anteriores à Wi-Fi 4, quase nenhum aparelho em funcionamento hoje opera com as tecnologia 1, 2 e 3.
Outro ponto importante é que, apesar dos novos roteadores e tecnologias diferentes, aqui existe o princípio da retrocompatibilidade. Ou seja, não importa quão novo ou quão antigo é o roteador, ele deve ser capaz de suportar todos os tipos de rede wireless, mesmo que não seja capaz de usufruir de todo o potencial das versões mais recentes.
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Características do Wi-Fi 5
Como comentamos, a versão IEEE 802.11ac, agora chamada de Wi-Fi 5, é tecnologia que mais utilizamos hoje em dia. Ela permite uma taxa de transferência de dados suficientemente alta para suportar demandas atuais, como streaming de vídeos Ultra HD, streaming de áudio, transferência entre dispositivos e jogos online.
Quando comparada ao Wi-Fi 4, ainda muito utilizado, sobretudo no Brasil, o Wi-Fi 5 oferece uma maior capacidade, melhor gestão de energia e menor latência. Além disso, oferece uma largura de banda maior, sendo capaz de fornecer uma excelente experiência mobile e com múltiplos usuários.
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Quais são as diferenças entre Wi-Fi 5 e o novo Wi-Fi 6?
O Wi-Fi 5 foi lançado em 2014. De lá pra cá, é inegável o quanto a tecnologia evoluiu em termos de conectividade. Na esteira desse avanço, a demanda por redes sem fio também cresceu, seja para uso pessoal, doméstico ou corporativo.
De fato, a velocidade desse crescimento foi tamanha que o Wi-Fi 5 – até então, padrão IEEE 802.11ac – já não é suficiente para acompanhar as novas tecnologias e atender à demanda.
Para isso, foi desenvolvida a versão Wi-Fi 6 (IEEE 802.11ac), que promete melhorias significativas de capacidade e eficiência da rede sem fio quando comparada à tecnologia anterior.
Os principais avanços vieram na taxa máxima de dados, que passou de 3.5 Gbps para 9.6 Gbps, e no máximo de usuários simultâneos, de 4 para 8. A nova tecnologia também retoma a frequência 2.4 Ghz, aumentando a compatibilidade com dispositivos sem fio mais antigos, ao mesmo tempo que suporta os 5.0Ghz das gerações mais recentes.
Com isso, o Wi-Fi 6 consegue melhorar o desempenho do Wi-Fi 5 em cerca de 40%, sendo capaz de fornecer a capacidade necessária para lidar com o número crescente de redes sem fio, principalmente por conta de tecnologias disruptivas, como a Internet das Coisas (ioT), e já se antecipando à chegada de dispositivos 5G mais inteligentes e conectados.
Outro impacto que poderá ser sentido será em áreas com muita demanda, como universidades, hotéis e aeroportos. Há algum tempo, o Wi-Fi 5 não entrega um desempenho satisfatório em lugares com muitos aparelhos. Nesse sentido, o novo Wi-Fi promete uma performance 4 vezes melhor nesses ambientes.
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